As infecções fúngicas em animais de estimação são comuns e podem causar desde desconforto até problemas de saúde mais sérios. Elas afetam principalmente a pele, mas também podem impactar as vias respiratórias e outros órgãos. Neste artigo, exploraremos os tipos mais comuns de fungos em pets, suas causas, sintomas, tratamento e prevenção, além de dados de estudos que corroboram a importância de uma abordagem eficaz no manejo dessas infecções.
Tipos Comuns de Fungos em Pets
Existem diversos tipos de fungos que afetam os animais de estimação, sendo os mais comuns:
Dermatofitose (Micose): Causada por fungos dermatofíticos, como Microsporum canis e Trichophyton mentagrophytes, é uma das infecções fúngicas mais frequentes em gatos e cães. Esses fungos afetam principalmente a pele, causando lesões circulares, queda de pelos e crostas.
- Estudo: Um estudo realizado por Pereira et al. (2013) revelou que aproximadamente 5-10% dos cães podem ser diagnosticados com dermatofitose, com gatos apresentando uma taxa ainda mais alta de infecção.
Malassezia: A Malassezia pachydermatis é uma levedura que está naturalmente presente na pele dos cães e gatos, mas pode se proliferar excessivamente em ambientes úmidos, causando infecções. Essas infecções podem provocar coceira, secreção oleosa, e descamação da pele, especialmente em áreas como as orelhas e as patas.
- Estudo: De acordo com a pesquisa de Bensignor (2009), 20-30% dos cães com otite externa crônica apresentam infecção por Malassezia, com a condição sendo altamente recorrente.
Aspergilose: A infecção fúngica causada pelo Aspergillus spp. afeta principalmente o trato respiratório, embora também possa atingir outros órgãos. Ela é mais comum em cães de raças braquicefálicas, como o Dachshund, e pode ser fatal se não tratada a tempo.
- Estudo: Wright et al. (2012) observaram que a aspergilose nas vias respiratórias superiores é uma das infecções fúngicas mais prevalentes em cães jovens, com um tratamento que exige antifúngicos sistêmicos.
Onde os Fungos Podem Estar Presentes nos Pets?
Os fungos podem se desenvolver em várias áreas do corpo do pet, dependendo do tipo de infecção:
Pele e pelos: Infecções como a dermatofitose geralmente começam na pele, principalmente em áreas mais expostas e sensíveis, como o rosto, orelhas e patas. A presença de lesões circulares, crostas e queda de pelo é um sinal claro de que o pet pode estar com uma infecção fúngica.
Orelhas: A Malassezia tem uma predileção por áreas úmidas e oleosas, como as orelhas, podendo causar infecção recorrente e otite externa. O pet pode apresentar coceira intensa, secreção amarelada e odor forte nas orelhas.
Vias respiratórias: No caso de aspergilose, os fungos afetam principalmente o trato respiratório superior, causando secreções nasais, espirros e dificuldade para respirar.
Garras e patas: Os fungos podem também afetar as garras e as patas dos animais, resultando em lesões, inflamação e desconforto.
Como Identificar e Levar ao Veterinário
Os tutores devem estar atentos a qualquer alteração no comportamento ou condição do animal, como:
- Coceira constante e o hábito de morder ou arranhar as áreas afetadas.
- Lesões na pele, como manchas circulares, crostas e queda de pelos.
- Odor forte e secreção nas orelhas ou nas vias respiratórias.
- Mudanças no comportamento, como apatia ou desconforto ao tocar nas áreas afetadas.
- Secreções nasais ou respiratórias persistentes, especialmente em raças propensas a aspergilose.
Ao notar qualquer um desses sinais, é fundamental que o tutor procure um médico veterinário dermatologista, especializado no diagnóstico e tratamento de doenças de pele e infecções fúngicas. O dermatologista veterinário será capaz de realizar exames como raspagens de pele, culturas fúngicas e testes laboratoriais para identificar o tipo de fungo e a melhor abordagem terapêutica.
Importância do Diagnóstico Veterinário: O tratamento de infecções fúngicas requer um diagnóstico preciso. Fungos diferentes podem precisar de tratamentos específicos, e um veterinário especializado garantirá que o pet receba o cuidado adequado. A automedicação pode piorar a condição ou não resolver o problema de forma eficaz.
Tratamento e Prevenção
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o controle de infecções fúngicas. Os tratamentos podem incluir:
Antifúngicos tópicos ou sistêmicos: Medicamentos como cetoconazol, fluconazol e terbinafina são comumente usados no tratamento de infecções fúngicas. Lembre-se, somente o médico veterinário pode prescrever o tratamento.
Banhos regulares com shampoos antifúngicos: A lavagem frequente pode ajudar a reduzir a carga fúngica na pele e prevenir o agravamento da infecção.
Ambiente limpo e seco: Manter o ambiente do pet seco e limpo é crucial para evitar o crescimento de fungos.
Prevenção e Cuidados Contínuos
A prevenção de infecções fúngicas envolve práticas simples, como manter o pet limpo e seu ambiente arejado. Além disso, a alimentação balanceada e a manutenção de uma boa saúde geral são vitais para fortalecer o sistema imunológico do pet e reduzir a vulnerabilidade às infecções. Na nosso site você encontra produtos naturais da rica própolis verve, que previne a proliferação de fungos e bactérias e promove alivio a pele sensibilizada como o Shampoo Propovets, Condicionador Propovets, Loção Propovets e Sabonete Propovets.
Considerações Finais
Fungos em pets são um problema comum, mas com a devida atenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível controlar e até prevenir as infecções fúngicas. Como demonstrado em diversos estudos, como os de Bensignor (2009) e Wright et al. (2012), o manejo adequado é fundamental para a saúde e o bem-estar do seu animal.
Fontes:
- Pereira et al. (2013). "Prevalência de dermatofitose em cães no Brasil."
- Bensignor, E. (2009). "Otitis externa em cães e a relação com Malassezia pachydermatis."
- Wright, J. G., et al. (2012). "Prevalência de aspergilose em cães: um estudo clínico."
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