A leishmaniose não avisa — mas você pode prevenir.”
Por que o risco cresce no calor e na umidade
O que é a leishmaniose visceral e como ocorre a transmissão
A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Leishmania. A transmissão ocorre somente pela picada da fêmea do mosquito-palha infectada — não há contágio direto entre cães e pessoas.Mitos e verdades (desmistificando crenças)
❌ A leishmaniose só existe em áreas rurais.Falso. Há registros urbanos em praticamente todas as regiões do país.
❌ O contágio ocorre entre cães e pessoas.
Falso. A transmissão só acontece por meio da picada do mosquito infectado.
Falso. Essa é uma visão ultrapassada. Hoje, com o diagnóstico precoce, acompanhamento veterinário e tratamento adequado, cães com leishmaniose podem ter vida normal, com qualidade e controle da doença.
✅ A prevenção é o melhor tratamento.
Verdade. O uso de coleiras repelentes e/ou repelentes naturais, o controle ambiental e o acompanhamento veterinário são as formas mais eficazes de proteção.
Comunicação clara e empática entre veterinário e tutor é essencial: informação acessível salva vidas.
Sinais clínicos em cães e quando procurar o veterinário
A leishmaniose pode se manifestar de forma silenciosa e progressiva.- Perda de peso e apatia
- Crescimento exagerado de unhas
- Lesões de pele ou feridas que não cicatrizam
- Aumento dos linfonodos
- Alterações oculares
Este conteúdo é educativo e não substitui a avaliação veterinária.
Fontes: Ministério da Saúde – Manuais Técnicos; Fiocruz; OMS
Prevenção natural e consciente: equilíbrio entre ambiente, rotina e proteção
- Mantenha quintais e jardins limpos, sem folhas acumuladas ou restos orgânicos
- Instale telas finas em janelas e portas
- Evite passeios no entardecer e início da noite, horários de maior atividade do mosquito
- Prefira locais ventilados e iluminados para o descanso dos pets
Produtos à base de extratos vegetais e óleos essenciais, como coleira repelente, formulada com árvore-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides) e neem (Azadirachta indica), auxiliam na proteção contra o mosquito-palha de forma segura e sustentável.
Outro recurso integrativo que pode contribuir para a rotina preventiva são os repelentes naturais à base de óleos essenciais, desenvolvidos especificamente para pets. Eles ajudam a ampliar a barreira de proteção de forma suave e eficaz, desde que utilizados com orientação veterinária e conforme o rótulo do produto.
Acompanhamento veterinário
Converse com o veterinário sobre:
- O risco na sua região
- Tipos de repelentes naturais mais adequados
- Exames periódicos para detecção precoce da leishmaniose
Alertas de segurança
- Óleos essenciais podem ser irritantes ou até tóxicos, especialmente para gatos
- Utilize apenas formulações seguras e registradas
- Evite receitas caseiras sem validação científica
- Prefira produtos padronizados e marcas comprometidas com segurança e transparência
Cuidar do ambiente, fortalecer o organismo e escolher soluções seguras são passos que protegem nossos pets e preservam a harmonia com a natureza.
O que profissionais precisam saber (comunicação e prática)
Veterinários e equipes clínicas desempenham papel central na prevenção.Recomenda-se:
- Adaptar protocolos conforme a sazonalidade local
- Treinar a equipe para desmistificar crenças em linguagem acessível
- Disponibilizar materiais educativos e lembretes sazonais para tutores
- Documentar orientações sobre o uso de coleiras e repelentes
- Manter-se atualizado com as diretrizes da SVS/OMS
- Notificar casos conforme as recomendações de vigilância epidemiológica
Perguntas frequentes (FAQ)
A leishmaniose passa do meu cão para minha família?Não diretamente. A transmissão depende da picada do mosquito-palha infectado.
Moro em cidade grande. Meu pet está em risco?
Sim. A doença já foi registrada em áreas urbanas de várias capitais.
Coleiras e repelentes realmente funcionam?
Sim, desde que específicos e usados corretamente, com supervisão veterinária.
Posso usar apenas produtos naturais?
O natural pode complementar, mas não deve substituir medidas contra infestações.
Quais sinais devo observar?
Perda de peso, apatia, feridas de difícil cicatrização, crescimento de unhas e alterações oculares. Ao notar mudanças, procure o veterinário.
Hoje, essa realidade mudou. O Ministério da Saúde e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) reconhecem tratamentos específicos, seguros e com resultados positivos quando conduzidos por médicos-veterinários habilitados.
Com acompanhamento veterinário, monitoramento clínico e controle do vetor (mosquito-palha), o cão tratado não representa risco à saúde pública. A eutanásia só deve ser considerada em casos muito graves, de sofrimento irreversível — e nunca como regra.
O foco deve estar na prevenção, diagnóstico precoce e responsabilidade do tutor em seguir o plano terapêutico indicado. Cuidar do animal é também uma forma de proteger a comunidade e fortalecer o vínculo humano-pet.
Em outras palavras: sacrificar o cão não combate a doença — cuidar dele, sim.
Conclusão
A combinação entre barreiras químicas específicas, manejo ambiental e abordagens naturais seguras — guiada por um médico-veterinário integrativo — é a forma mais sólida de proteger pets e famílias.
“Com a chegada do calor, o perigo vem com o vento.
A leishmaniose não avisa — mas você pode prevenir.”
Tutores: converse com seu veterinário sobre o plano preventivo ideal para seu pet.
Profissionais: atualizem seus protocolos e materiais educativos nesta temporada.
Fontes e leituras recomendadas
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